Em Roma, como a maioria das sociedades da Antiguidade, o trabalho manual era considerado indigno de um cidadão que se orgulhasse de o ser. Os cidadãos deviam dedicavam-se a actividades úteis e a mais proveitosa era a política. Nela gastavam enormes fortunas para fazer uma carreira da qual retirariam grandes benefícios. Desta forma, grande parte da prosperidade económica da povo romano deveu-se ao trabalho dos escravos (...) que chegaram em grande número provenientes das vitórias nas guerras. Júlio César colocou à venda um milhão de escravos durante a Guerra da Gália.
Mas não eram apenas os que estavam submetidos à escravidão os que trabalhavam. Se bem que para eles ficassem reservados, na maior parte dos casos, os trabalhos mais duros, os indivíduos livres menos favorecidos pela sorte e os pobres desempenhavam actividades que eram mais ou menos variadas consoante habitassem no campo ou na cidade (...).
J. Espinós, Así Vivían los Romanos